Google testa robôs que limpam mesas e organizam cadeiras em escritórios

Google testa robôs que limpam mesas e organizam cadeiras em escritórios

Máquinas criadas por empresa de inovação da Alphabet vão conviver com funcionários como parte de um teste em ambientes não controlados. Objetivo é que a lista de tarefas dos robôs aumente com o tempo.

O Google vai contar com a ajuda de robôs para organizar alguns de seus escritórios nos Estados Unidos. A empresa usará máquinas que foram desenvolvidas pela X, divisão de inovação de sua controladora Alphabet, e que podem fazer múltiplas tarefas.

O chefe de projetos de robótica da X, Hans Peter Brøndmo, afirmou em comunicado que a divisão já opera mais de 100 protótipos do robôs em seus escritórios. Os dispositivos podem fazer várias funções, como organizar o lixo, limpar mesas, organizar cadeiras e abrir portas.

“Agora que vimos sinais de que a criação de um robô de aprendizado de uso geral é possível, sairemos do ambiente de prototipagem rápida da X para nos concentrar na expansão para alguns escritórios do Google”, disse o executivo.

Criados no projeto Everyday Robots, os robôs vão conviver com funcionários do Google nos próximos meses como parte de um teste em ambientes não controlados.

As máquinas contam com rodas para se movimentar e braços para manusear objetos. No topo, há câmeras e sensores que ajudam a identificar o local.

Criados no projeto Everyday Robots, os robôs vão conviver com funcionários do Google nos próximos meses como parte de um teste em ambientes não controlados.
As máquinas contam com rodas para se movimentar e braços para manusear objetos. No topo, há câmeras e sensores que ajudam a identificar o local.

Criados no projeto Everyday Robots, os robôs vão conviver com funcionários do Google nos próximos meses como parte de um teste em ambientes não controlados.

As máquinas contam com rodas para se movimentar e braços para manusear objetos. No topo, há câmeras e sensores que ajudam a identificar o local.

Aprendizado de máquina

Segundo Brøndmo, o objetivo é aumentar a lista de tarefas realizadas pelo robô e de prédios em que ele opera. A expansão é considerada viável por conta do modo como a máquina foi desenvolvida.

A companhia diz que seu robô é diferente de outros que são programados para realizar uma tarefa específica em ambientes estruturados. Em vez disso, a ideia é que as máquinas da X sejam capazes de agir em cenários diversos.

“Acreditamos que, para os robôs serem úteis nos espaços não estruturados e imprevisíveis onde vivemos e trabalhamos, eles não podem ser programados: eles precisam aprender”, disse Brøndmo.

“Usando uma combinação de técnicas de aprendizado de máquina, como aprendizado por reforço, aprendizado colaborativo e aprendizado por demonstração, os robôs ganharam uma compreensão melhor do mundo ao seu redor e se tornaram mais habilidosos nas tarefas diárias”, continuou.

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